AS PARÁBOLAS


Com freqüência, Jesus explicava sua doutrina através de parábolas, histórias breves que encerravam ensinamentos.

A parábola sobre o Filho Pródigo, por exemplo, fala da grande alegria de um pai quando vê retornar à casa um filho que saíra a correr mundo. Jesus usou esta parábola para mostrar o amor e o perdão de Deus aos pecadores que se arrependem. Outra parábola de destaque teria sido a do Bom samaritano.
Os Evangelhos mencionam cerca de 70 parábolas.

Muito do que Jesus ensinou já fazia parte da Bíblia Hebraica, e acrescentou ensinamentos novos que posteriormente foram denominados de "graça".

Ele pregava que Deus estava preparando a Terra para um novo estado de coisas, e quem quisesse herdar o reino dos céus teria de nascer de novo. Dizia ser ele o enviado, o Messias, do Pai para anunciar esse reino.

Combatia o pecado, especialmente a hipocrisia e a crueldade para com os fracos.

Sentava à mesa com pecadores e por isso foi muito criticado pelos fariseus. Estava sempre disposto a perdoar, mesmo antes que as pessoas se mostrassem arrependidas. Para Jesus, o poder de Deus era maior que o pecado, e ele ensinava que o arrependimento e a fé podiam salvar os homens.

Aos seus seguidores, Jesus oferecia normas de vida por vezes mais duras de cumprir que a própria lei judaica. Ele ensinava as pessoas a amarem a Deus e aos seus semelhantes com toda a força de seus corações e de suas mentes. Frisava que cada pessoa deveria tratar as outras como gostaria de ser tratada por elas. Ensinava: "A quem te esbofetear a face direita, oferece também a esquerda".

Em uma época e em uma região em que vigorava a chamada Lei de Talião - "olho por olho, dente por dente" - Jesus pregava o perdão entre os seres humanos. Isso pode ser considerado uma verdadeira revolução, a medida em que subvertia todo o conceito de justiça pessoal e social então predominante.

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